quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A Memória Do Coração

“Espera-se a paz, e nada há de bom; o tempo da cura, e eis o terror”. Jeremias 8:15 Se fosse possível medir a nossa gratidão a Deus, nós a mediríamos com o que? Com a nossa fé? Com aquilo que recebemos? Dessa forma pergunto a você: O que é gratidão? O que é graça? GRAÇA: 1 - O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele; 2 - A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus; 3 - A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé; 4 - Louvor; gratidão; 5 - Boa vontade; aprovação; mercê; 6 - Beleza. 1- GRATIDÃO COMO TROCA - Assim como tantos tem feito em nossos dias muitos se aproximam de Deus apenas com o propósito de receberem Dele alguma dádiva. Os leprosos queriam a cura e todos o foram, no entanto apenas um foi salvo. Vs.“15 Um dos dez, vendo que fora curado, voltou, dando glória a Deus em alta voz, 16 e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe; e este era samaritano”. Gratidão tem haver com humildade - Salmos 51:17 “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus”. Aqueles leprosos sabiam que iriam ser curados, pois sem dúvida alguma já deveriam ter ouvido falar de Jesus e de seus milagres. 2- GRATIDÃO COMO FÉ - João 11:20-21 “Marta, quando soube que vinha Jesus, saiu ao seu encontro; Maria, porém, ficou sentada em casa. 21 Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se estiveras aqui, não teria morrido meu irmão”. Marta e Maria esperavam a cura de seu irmão por ser ele amigo de Jesus. Elas acreditavam que ele iria chegar antes mesmo de ele morrer, no entanto não foi assim. Cristo demonstrou por meio do milagre realizado que a glória da ressurreição é maior do que a glória da cura. Jesus não queria curar a Lázaro, mas sim ressuscitá-lo. 1ª Pedro 2:19 “porque isto é grato, que alguém suporte tristezas, sofrendo injustamente, por motivo de sua consciência para com Deus”. Muitas vezes poderemos nos cansar por esperarmos a ação de Deus em nossas vidas. Salmo 119:123 “Desfalecem-me os olhos à espera da tua salvação e da promessa da tua justiça”. 3- GRATIDÃO COMO ESPERANÇA - Jó 19:25-27 “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro de mim”. Mesmo em meio a sua aflição Jó tinha convicção de que Deus o viria livrar. A lembrança do que Deus fizera por ele é o que o motivava a ser grato. Antístenes de Atenas (Atenas, c 444 a.C. — id., 365 a.C.), filósofo grego e discípulo de Sócrates afirmou certa feita que "A gratidão é a memória do coração". Em Romanos 8:24 lemos “Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera?” Calvino ainda asseverou: “seja qual for a maneira em que Deus se agrada em socorrer-nos, ele não exige nada mais de nós senão que sejamos agradecidos pelo socorro e o guardemos na memória” Coríntios 12:9 “Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo”. Paz!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

AFINAL, POR QUEM VOU À IGREJA?

Costumeiramente dizemos: a minha igreja ou a igreja do pastor fulano ou sicrano. Sempre foi assim. É da gênese humana confundir a imagem do divino e sagrado ao humano. No livro do Êxodo vemos a narrativa do povo de Israel que após ter saído do Egito tendo à frente Moisés, vagou por 40 anos rumo à terra que manava leite e mel. A peleja era grande e aquele povo enfrentou toda a sorte de coisas pelo caminho, no entanto Deus sempre providenciou o necessário para que eles pudessem sentir-se cuidados física e espiritualmente e de coração agradecido ao que Deus ia realizando durante o caminho. Em certo momento Deus fala a Moisés que ele suba no monte Sinai a fim de receber as tábuas da lei. Moisés, obediente, orienta o povo que permaneça confiante e firme enquanto ele estivesse distante durante aquele período. Enquanto Moisés está diante de Deus, o povo, que olhava mais para as mãos de Moisés do que para as obras de Deus, acreditou que estava perdido e neste mesmo instante buscou fundir em ouro um bezerro a fim de que eles tivessem para quem olhar e confiar. Creram mais nas obras humanas do que nas de Deus. Confiavam mais na carne mortal do que no Deus eterno. Exigiram excessivamente de Moisés, criticaram-no, duvidaram de sua autoridade e, por um momento, até mesmo seus irmãos, Arão e Miriã desejaram tomar o lugar dele. Olhar para os homens continua sendo ainda o grande e pesado fardo que muitos levam sobre seus ombros. Homens e mulheres são propensos a acreditar que a humanidade está acima do sublime e poderoso poder de Deus. Criam-se novas igrejas onde a cruz é trocada por placas com as fotos dos seus donos. É o apóstolo, é o bispo, é o pastor. Para estes, importa seguir aos homens e não a Cristo. Muitos andam peregrinando atrás daqueles mercenários que os possam agradar e ovacionar. São manhosos, cheios de arrogância e débeis espiritualmente. As palavras de Cristo passam ao largo do coração destes tais, porque não mudam de vida e não buscam refletir a imagem dAquele que é perfeito em todas as coisas – CRISTO. Ao contrário, andam batendo de porta em porta em busca do melhor sermão, da maior atenção, do melhor agrado. Jesus Cristo é a razão da existência de uma igreja, e esta somente se mantém de pé quando quem governa é Ele e não os homens. Nosso Senhor deixou-nos uma solene advertência quando falou àquele homem que desejava segui-lo, mas que disse: Senhor deixa-me fazer isto ou aquilo. Jesus olhou para aquele homem e disse: se alguém deseja seguir-me e prende seus olhos àquilo que é humano, não é digno de ser meu seguidor. A igreja é de Cristo e todo aquele que caminha na contramão desta verdade chama juízo para si. Disse Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim. Assim, não são placas denominacionais, não são lideres religiosos, nem tampouco templos feitos por mãos humanas que conduzem o ser humano a verdadeira vida com Deus. E não há salvação em nenhum outro nome, dado entre os homens que importa que sejamos salvos. Prove isto e seja feliz!

COMER, BEBER OU QUALQUER OUTRA COISA

“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” 1ª Cor 10:31. Será que tudo o que eu e você fazemos é para a glória de Deus? Tudo mesmo? Normalmente as pessoas separam as coisas da sua vida, denominando que estas pertencem a Deus e estas outras não. Muitos são os que crêem que algumas coisas podem ser vistas e ouvidas por Deus e outras não. Separam, porque desde o momento em que iniciam a fé, não importando a idade, aprendem que para algumas coisas Deus se faz presente e para outras não. Este ensinamento, ainda que errôneo, está presente naquelas afirmações que dizem, entre outras coisas, que o templo em que nos reunimos, por exemplo, é a casa de Deus. Ora, casa é o lugar onde alguém vive, logo, se o templo é a casa de Deus é porque é lá que Deus vive. No discurso de Paulo em Atenas esta verdade fica bem elucidada quando afirma que o Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. (Atos 17:24). No tempo da graça, nós, os que cremos e confessamos o nome de Cristo é que nos tornamos a casa espiritual de Deus, a habitação do Espírito Santo (1ªPe 2:5). Na verdade, Deus não pode estar limitado por espaço e tempo, afinal sua ação sobre o cosmo é atemporal, quer dizer, está longe de ser determinada pelo tempo humano. Ainda que homens e mulheres tenham grande dificuldade em dimensionar a grandiosidade do poder de Deus, Ele se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, foi então que vimos a sua glória como do unigênito do Pai. (João 1:14). Em Jesus o Pai se fez tempo presente, quer dizer, Ele mostrou que mesmo em toda a sua majestade e glória ele ocupa um espaço no tempo humano a fim de não mais ser visto como um ser transcendente acima da compreensão humana. Jesus é Emanuel, Deus conosco, presente e caminhando conosco diariamente e em cada momento de nossas vidas. Quando subiu aos céus, Cristo afirmou-nos que enviaria o consolador (João 16:7) e que este testificaria dele, a fim de que em nada nos sentíssemos sozinhos e desamparados. Se Deus em Cristo por meio do Espirito Santo se faz presente em nossas vidas e em cada momento dela, devemos, deste mesmo modo, fazer com que tudo nela seja para a Sua glória. Não podemos separar as nossas vidas. Não podemos viver uma vida longe e próxima de Deus, uma hora como crentes e outra como não crentes. Simplesmente não dá! É impossível, porque a nossa vida agora está oculta com Cristo em Deus (Col.3:3), significa dizer que estamos unidos a Ele e somos identificados Nele. Por isso a importante necessidade de buscarmos fazer todas as coisas para a glória de Deus, porque agora Cristo é conhecido através de nós, e nós mesmos nos reconhecemos em Cristo. Assim, Paulo enfatiza a necessidade de fazermos tudo para a glória de Dele. O verbo “façais alguma coisa”, indica um presente imperativo e constante, apontando ainda uma ação habitual e rotineira. Sendo assim, desde o comer e o beber, funções rotineiras e ao mesmo tempo tão significativamente importantes para a nossa vida, ou até mesmo o fazer qualquer outra coisa, façamos tudo para a glória de Deus. Que assim seja na minha e na sua vida.
Fique em Paz!

RENOVAÇÃO...

  “...transformai-vos pela renovação da vossa mente ...”. Rom 12.1-2   Cada situação nova que vivemos em nossa vida é a oportunidade que t...