quarta-feira, 8 de setembro de 2010

AFINAL, POR QUEM VOU À IGREJA?

Costumeiramente dizemos: a minha igreja ou a igreja do pastor fulano ou sicrano. Sempre foi assim. É da gênese humana confundir a imagem do divino e sagrado ao humano. No livro do Êxodo vemos a narrativa do povo de Israel que após ter saído do Egito tendo à frente Moisés, vagou por 40 anos rumo à terra que manava leite e mel. A peleja era grande e aquele povo enfrentou toda a sorte de coisas pelo caminho, no entanto Deus sempre providenciou o necessário para que eles pudessem sentir-se cuidados física e espiritualmente e de coração agradecido ao que Deus ia realizando durante o caminho. Em certo momento Deus fala a Moisés que ele suba no monte Sinai a fim de receber as tábuas da lei. Moisés, obediente, orienta o povo que permaneça confiante e firme enquanto ele estivesse distante durante aquele período. Enquanto Moisés está diante de Deus, o povo, que olhava mais para as mãos de Moisés do que para as obras de Deus, acreditou que estava perdido e neste mesmo instante buscou fundir em ouro um bezerro a fim de que eles tivessem para quem olhar e confiar. Creram mais nas obras humanas do que nas de Deus. Confiavam mais na carne mortal do que no Deus eterno. Exigiram excessivamente de Moisés, criticaram-no, duvidaram de sua autoridade e, por um momento, até mesmo seus irmãos, Arão e Miriã desejaram tomar o lugar dele. Olhar para os homens continua sendo ainda o grande e pesado fardo que muitos levam sobre seus ombros. Homens e mulheres são propensos a acreditar que a humanidade está acima do sublime e poderoso poder de Deus. Criam-se novas igrejas onde a cruz é trocada por placas com as fotos dos seus donos. É o apóstolo, é o bispo, é o pastor. Para estes, importa seguir aos homens e não a Cristo. Muitos andam peregrinando atrás daqueles mercenários que os possam agradar e ovacionar. São manhosos, cheios de arrogância e débeis espiritualmente. As palavras de Cristo passam ao largo do coração destes tais, porque não mudam de vida e não buscam refletir a imagem dAquele que é perfeito em todas as coisas – CRISTO. Ao contrário, andam batendo de porta em porta em busca do melhor sermão, da maior atenção, do melhor agrado. Jesus Cristo é a razão da existência de uma igreja, e esta somente se mantém de pé quando quem governa é Ele e não os homens. Nosso Senhor deixou-nos uma solene advertência quando falou àquele homem que desejava segui-lo, mas que disse: Senhor deixa-me fazer isto ou aquilo. Jesus olhou para aquele homem e disse: se alguém deseja seguir-me e prende seus olhos àquilo que é humano, não é digno de ser meu seguidor. A igreja é de Cristo e todo aquele que caminha na contramão desta verdade chama juízo para si. Disse Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim. Assim, não são placas denominacionais, não são lideres religiosos, nem tampouco templos feitos por mãos humanas que conduzem o ser humano a verdadeira vida com Deus. E não há salvação em nenhum outro nome, dado entre os homens que importa que sejamos salvos. Prove isto e seja feliz!

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