segunda-feira, 3 de maio de 2010

O MAIOR ARTÍFICE

O MAIOR ARTÍFICE Publicado no Jornal Biguaçu em Foco de 05/02/2010
Num dos dias de minhas férias, estando em uma praia no sul do estado, resolvi com meus dois irmãos menores, um de 12 e outro de 14, fazer uma caminhada até uma praia próxima daquela onde estávamos e por onde se podia chegar apenas caminhando. Era um dia daqueles, mar de almirante e céu de brigadeiro. O calor estava intenso, mas motivados pelo desconhecido e recobertos de protetor solar rumamos em meio a trilhas bem sinalizadas em direção àquela praia. Passamos por pedras, pequenas pontes, córregos, pastagens e trilhas de areia. Para chegar àquele local era necessário que déssemos a volta em um pequeno morro que servia de muralha a praia deserta. A certa altura, quando estávamos em uma parte mais alta, avistamos a linda praia quase deserta, fato raro em nossos dias, mas de uma beleza exuberante e extasiante. Estávamos pingando de suor e o que mais desejávamos naquele momento era o frescor que aquelas águas poderiam nos trazer. Do alto avistamos o encontro das águas do mar com as rochas do costão. Em alguns destes lugares formavam-se piscinas cheias de pequenos habitantes do mar e peixinhos coloridos. No alto, via-se um pássaro que voava distante e altaneiramente sem bater suas asas, e estas por sua vez eram erguidas apenas com a força gentil do vento que o envolvia. Arvores de todos os tamanhos, com frutos ou não. Uma grama extremamente verde e baixa que nem o mais habilidoso de todos os jardineiros poderia manter com tamanha beleza e cuidado. Borboletas multicoloridas, extremamente agitadas, voavam pelo caminho e um refrescante vento vinha ao nosso encontro mantendo nosso cansaço menor. Ao longe avistamos um gigantesco petroleiro que passava distante, parecendo um barquinho de brinquedo. Donde estávamos era tão pequeno que nossas mãos o cobriam facilmente. Era tanta beleza que de fato, não havia espaço para o homem naquele lugar, senão para contemplar toda aquela maravilha. Olhar para tanta beleza nos traz inspiração. E mais, mostra-nos que de fato é impossível vermos cenas tão maravilhosas sem remetermos nossos pensamentos a imagem de um Deus criador. Negar a existência de Deus ante estas maravilhas seria o mesmo que dizer a um pintor famoso que a obra por ele pintada não é sua, mas sim obra do acaso. Seria ainda afirmar ao oleiro que o vaso com a marca dos seus dedos não foi feito por ele, mas que é o resultado de uma grande explosão. Tal como não podemos negar as obras das mãos humanas, assim são as obras de Deus. Não podem ser apagadas porque todas elas, juntas, testemunham a existência absoluta de um Supremo Criador. Depois de chegarmos à praia e tomarmos um banho, retornamos, e, antes que o fizéssemos, refletimos sobre a grandiosidade do poder de Deus que nos impressiona com sua beleza e graça, apontando para sua existência desde a pequena borboleta encontrada pelo caminho até o imenso mar em toda a sua força e poder. A existência de Deus é tão real e viva quanto o fato inquestionável de que eu e você existimos. O céu anuncia a glória de Deus e nos mostra aquilo que as suas mãos fizeram. Sl 19:1 Pense nisso! Fique em Paz!

RENOVAÇÃO...

  “...transformai-vos pela renovação da vossa mente ...”. Rom 12.1-2   Cada situação nova que vivemos em nossa vida é a oportunidade que t...