quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O Centro de Tudo


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“Bem-aventurados: os espiritualmente pobres; os que choram; os humildes; os que tem fome e sede de justiça; os misericordiosos; os puros; os que trabalham pela paz; os que são perseguidos por fazerem a vontade de Deus”. (Mt 5:3-10).

Qual o caminho para uma vida produtiva, com sentido e feliz? Possivelmente esta tem sido a pergunta feita por dezenas de pessoas ao longo da existência humana e é bem provável que apenas algumas poucas encontraram a resposta mais próxima. O fato é que não existe uma resposta fechada e pronta ou mesmo uma fórmula que apresente os modos de como se alcançar êxito na vida.
Somado a este intento humano, surgem a cada ano, dezenas de livros e autores, via de regra cobertos de razão, que propalam aos quatro ventos os meios de se alcançar tal felicidade.
No sermão do monte, mais especialmente através das bem-aventuranças, Jesus apresenta aos seus seguidores alguns elementos que são indispensáveis para um bom viver pessoal e apontam também para o cuidado que cada um deve ter consigo mesmo e com os outros.
A partir do versículo 3 do capítulo 5 do evangelho de Mateus, Jesus afirma que são felizes: os espiritualmente pobres; os que choram; os humildes; os que tem fome e sede de justiça; os misericordiosos; os puros; os que trabalham pela paz; os que são perseguidos por fazerem a vontade de Deus.
A felicidade segundo o evangelho não tem nada a ver com o que a sociedade dos nossos dias apregoa. Vivemos dias sôfregos e muitos andam afoitos em busca de riquezas, prazer, bens que aparentemente tragam algum tipo de felicidade momentânea ou passageira.
Até mesmo uma grande maioria de igrejas evangélicas em nossos dias estimula este sentimento através de falsos pregadores que propagandeiam inverdades relacionando felicidade provinda do Eterno com felicidade vinda do mundo.
Ser feliz não significa ter apenas uma disposição interior para isso, quer dizer, eu apenas dizer que sou feliz não garante que eu serei. Anselm Grün afirmou que “A felicidade não é uma consequência da conduta, mas expressão desta”, quer dizer, é preciso que olhemos com firmeza ao exemplo de Cristo e procuremos materializar o seu proceder no nosso dia-dia.
Na palavra original grega, ‘bem-aventurado’ significa ‘feliz’ e ser assim significa deter e guardar junto a si aquilo que gosto de pensar como a esperança da promessa. Esta esperança da promessa nos afirma que se eu e você buscarmos viver na dimensão daquilo que Jesus nos ensina por meio das bem-aventuranças teremos a certeza de que: seremos ricos espiritualmente; honrados pelo próprio Deus; saciados por Ele; fortalecidos na pureza; motivados pelo trabalho da paz e salvos em meio ao perigo.

Não se trata agora de decorarmos as bem-aventuranças e fazer com que estejam em nossas mentes a cada momento, é preciso muito mais. Jesus não nos ensinou métodos, mas sim um caminho. Assim, é necessário que busquemos fazer com que as bem-aventuranças sejam esta estrada que seguiremos por toda a vida.

A habilidade para seguirmos a verdade provém do Espirito Santo que nos dá a força e o desempenho necessários para fazermos a vontade do Pai, seguindo os passos de Cristo. Para isso, é bastante que Cristo seja em nós e para nós, hoje e sempre, o centro de tudo em nossas vidas.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Comer, beber ou qualquer outra coisa...

"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" 1ª Cor 10:31.

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Será que tudo o que eu e você fazemos é para a glória de Deus? Tudo mesmo?

Normalmente as pessoas separam as coisas da sua vida, denominando que estas pertencem a Deus e estas outras não. Muitos são os que crêem que algumas coisas podem ser vistas e ouvidas por Deus e outras não.

Separam, porque desde o momento em que iniciam a fé, não importando a idade, aprendem que para algumas coisas Deus se faz presente e para outras não.

Este ensinamento, ainda que errôneo, está presente naquelas afirmações que dizem, entre outras coisas, que o templo em que nos reunimos, por exemplo, é a casa de Deus. Ora, casa é o lugar onde alguém vive, logo, se o templo é a casa de Deus é porque é lá que Deus vive.

No discurso de Paulo em Atenas esta verdade fica bem elucidada quando afirma que o Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. (Atos 17:24).

No tempo da graça, nós, os que cremos e confessamos o nome de Cristo é que nos tornamos a casa espiritual de Deus, a habitação do Espírito Santo (1ªPe 2:5). Na verdade, Deus não pode estar limitado por espaço e tempo, afinal sua ação sobre o cosmo é atemporal, quer dizer, está longe de ser determinada pelo tempo humano.

Ainda que homens e mulheres tenham grande dificuldade em dimensionar a grandiosidade do poder de Deus, Ele se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, foi então que vimos a sua glória como do unigênito do Pai. (João 1:14).

Em Jesus o Pai se fez tempo presente, quer dizer, Ele mostrou que mesmo em toda a sua majestade e glória ele ocupa um espaço no tempo humano a fim de não mais ser visto como um ser transcendente acima da compreensão humana.

Jesus é Emanuel, Deus conosco, presente e caminhando conosco diariamente e em cada momento de nossas vidas. Quando subiu aos céus, Cristo afirmou-nos que enviaria o consolador (João 16:7) e que este testificaria dele, a fim de que em nada nos sentíssemos sozinhos e desamparados.

Se Deus em Cristo por meio do Espirito Santo se faz presente em nossas vidas e em cada momento dela, devemos, deste mesmo modo, fazer com que tudo nela seja para a Sua glória.

Não podemos separar as nossas vidas. Não podemos viver uma vida longe e próxima de Deus, uma hora como crentes e outra como não crentes. Simplesmente não dá! É impossível, porque a nossa vida agora está oculta com Cristo em Deus (Col.3:3), significa dizer que estamos unidos a Ele e somos identificados Nele.

Por isso a importante necessidade de buscarmos fazer todas as coisas para a glória de Deus, porque agora Cristo é conhecido através de nós, e nós mesmos nos reconhecemos em Cristo. Assim, Paulo enfatiza a necessidade de fazermos tudo para a glória de Dele.

O verbo “façais alguma coisa”, indica um presente imperativo e constante, apontando ainda uma ação habitual e rotineira. Sendo assim, desde o comer e o beber, funções rotineiras e ao mesmo tempo tão significativamente importantes para a nossa vida, ou até mesmo o fazer qualquer outra coisa, façamos tudo para a glória de Deus. Que assim seja na minha e na sua vida.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

O BRADO RETUMBANTE!


Nesta última semana assistimos inúmeras manifestações País a fora por mudanças na sociedade. Das grandes capitais às pequenas cidades do interior, tem-se visto uma grande mobilização popular que clama por mudanças na economia, política, saúde, educação entre tantos outros clamores. Há muita verdade em toda esta mobilização, mas também mentira, afinal não são apenas os bons que caminham pelas ruas e que desejam transformações, mas arruaceiros oportunistas veem neste tipo de movimento oportunidade de transtornar e criar o caos.
Tenho dito para alguns próximos de mim que mudança exterior principia com mudança interior. Nada adiantam os alardes, placas, faixas e grandes marchas se aqueles que estão às ruas não mudam primeiramente em suas vidas. “É óbvio que todos precisamos de mudança”, alguém dirá, mas enquanto não buscarmos a mudança na origem, o fim não terá propósito e terá sido apenas um movimento em vão.
Admira-me o fato de que muitos destes que vão as ruas questionar os exorbitantes gastos que o nosso País tem empreendido com os megaeventos esportivos, sejam aqueles que aplaudem a seleção brasileira, que saem mais cedo do trabalho em dias de jogos, que mudam as rotinas das suas vidas em prol dos festejos de times de futebol em todo o Brasil.
Só há Copa no Brasil, porque existem os expectadores. É a dinâmica antiga do “Pão e Circo”. A política do “panem et circenses” ficou conhecida como o modo pelo qual os líderes romanos lidavam com o povo para mantê-lo devotado à ordem estabelecida e conquistando seu apoio. Não sou contra o futebol, longe de mim isso, mas no Brasil a regra do Pão e Circo não tem sido diferente e o futebol, há muito, se tornou o alimento da Patuleia Ignara (O povo que ignora os fatos). Enquanto isso o País sofre vilipendiado pela usurpação dos seus líderes e pela indiferença de um povo que parece que agora quer se despertar.
Será que há tempo? O que se pode dizer... A grande verdade é que o problema não está no arbusto, mas sim no raizeiro que se esconde por debaixo da terra, afinal desde a antiguidade a Bíblia nos fala que a corrupção e o erro têm se estendido e de modo virulento atingindo toda a terra.
A Bíblia nos informa através do profeta Oseias, que exerceu sua atividade profética entre os anos 750 e 730 a.C, que já naquele tempo: “... o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra, porque nela não há verdade, nem amor, nem conhecimento de Deus. O que só prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios. Por isso, a terra está de luto, e todo o que mora nela desfalece, com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar perecem” (4:1-3).
Tanto o povo quanto os sacerdotes no tempo de Oseias estavam corrompidos e perdidos em seus próprios caminhos pelos erros replicados tanto de um lado como de outro. A humanidade não consegue mudar a humanidade. Podem-se mudar coisas pontuais e por tempo provisório, mas depois tudo se repetirá. O que aconteceu antes, vai acontecer outra vez. O que foi feito antes, será feito novamente. Não há nada de novo neste mundo. Será que existe alguma coisa de que se possa dizer: “Veja! Isto nunca aconteceu no mundo”? Não! Tudo já aconteceu antes, bem antes de nós nascermos (Ec 1:9-11).
Será que a nossa postura diante destes fatos deve ser de passividade? Claro que não!  Nós temos a responsabilidade de orar pela nossa cidade, pelo nosso País e por aqueles que nos governam, conforme nos orienta a Bíblia. No entanto, não podemos nos calar e a melhor forma de se mudar uma sociedade é iniciando a transformação de dentro para fora, quer dizer, uma mudança interior que se inicie em nós mesmos e naqueles que estão ao nosso redor. A verdadeira mudança é aquela que parte de dentro para fora. Somente uma nação que conhece ao Senhor pode ser realmente feliz! Salmos 33:12.
Por fim, se por alguma razão eu for às ruas farei um cartaz onde esteja meu brado retumbante: QUE A MUDANÇA COMECE EM MIM... QUE A MUDANÇA COMECE EM VOCÊ! Fique em Paz!
Matheus Felipe Santiago
Publicado no Boletim nº366, ano VIII da IPBiguaçu em 23/06/2013.

terça-feira, 21 de maio de 2013

VOCÊ É O QUE CURTE, POSTA E COMPARTILHA!!


Que bom seria se a palavra compartilhar tivesse sempre relação com o ato de doar, dividir e socializar.

Que bom seria se a palavra postar viesse conectada ao ato de se defender uma ideia útil e realmente proveitosa ao meio comum...

Que bom seria se a palavra curtir tivesse relação com o ato de tornar mais duradouro e menos perecível aquilo que é de valor e que igualmente sinalizasse a alegria de se viver os bons momentos da vida...

Seria excelente se as pessoas cultuassem menos a si mesmas e aos seus feitos nas redes sociais e que ao invés de fazerem check-in por onde passam, apenas com o propósito de dizer que lá estiveram, fossem àqueles lugares em que normalmente as luzes não se acendem, os flashes não piscam e as câmeras não estão presentes...

Que bom seria se a palavra status registrasse menos daquilo que muitos tentam ser na aparência, passando a testemunhar mais o que está na essência e lembrando-se da máxima que diz que mais importante do que aquilo que falamos é a forma como os outros ouvem e veem aquilo que somos...

Que bom seria se a palavra mensagem fizesse apologia a coisas mais justas e menos egocêntricas e que tivesse como propósito, alegrar e consolar tantos que andam cansados e sobrecarregados...

Que bom seria se a palavra solicitar estivesse ligada ao desejo de se fazer novas amizades e que assim as pessoas ficassem mais ocupadas em rever e conhecer amigos do que especular o alheio para a critica posterior...

Vive-se o tempo do culto do amador e da época da sabedoria das massas. Multidões tornam-se escravas do universo digital, preferindo sua pseudo-vida das redes sociais à sua real vida cotidiana.

É tempo de rever nossa condição de criadores (pessoas) diante da criatura (mundo digital), por que se não refrearmos nossos gostos e intenções estaremos fadados ao fim repetindo o erro daquele que foi destruído pelo próprio monstro que criou.

Matheus F. Santiago

quarta-feira, 17 de abril de 2013

UMA ATITUDE DE FERVOR!

UMA ATITUDE DE FERVOR!
“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração”. Rm 12:12

Você acorda pela manhã, se levanta da cama, vai até o banheiro, toma seu café, se arruma para o trabalho e sai pela porta de casa iniciando um novo dia.
Trabalha, se desgasta, cansa, se estressa e vai seguindo sua vida como sempre fez, até que... Algo inesperado e muito bom acontece ou algo pelo qual você sempre temeu surge na sua vida. Uma notícia, um fato, uma nova situação de vida, seja ela boa ou má esta é uma realidade que podemos enfrentar a qualquer momento. Realidades assim não são programáveis, não estão incluídas no cardápio do dia e tampouco as esperamos, mas sua chegada sempre nos surpreende.
Inicialmente recebemos o impacto, mas depois com o tempo vamos nos acostumando com a notícia ou com a nova realidade. Se for algo bom, ótimo para nós, isto nos motiva, nos lança para frente e nos dá um novo vigor. Mas e quando esta realidade não é boa e então temos que modificar toda a nossa vida por conta deste fato? Paramos, nos estatelamos, ficamos inertes, lamentando no porque este fato ocorreu?
É verdade que em situações assim há sempre o período de impacto e aceitação e é neste tempo que nos acostumamos a nova realidade e podemos usar este período para aprendermos a conviver com o fato novo. Neste caminho precisamos tomar três importantes atitudes que a Palavra nos adverte e nos chama a atenção para refletir e agir.
Primeiro, precisamos nos alegrar na esperança. A palavra em si já diz tudo. Deixe de ser pessimista e viva mais a realidade do hoje. Milhares de coisas maravilhosas acontecem em nossas vidas sem que tenhamos sequer trabalhado por elas.
Depois, se houver tribulação, seja paciente e espere no Senhor. Jesus disse certa feita que a nossa ansiedade não acrescenta nem um côvado em nossas vidas. Sabe quanto é um côvado? 45 cm. Nossa ansiedade é contraproducente, quer dizer ela nos deixa mais tristes, abatidos, sem vigor e ânimo para seguirmos em frente.
Há um pensamento judaico que diz que o milagre não prova o impossível; serve, apenas, como confirmação do que é possível. Deus tem todo o poder de mudar nossa realidade e nos surpreender com milagres inesperados, com novo ânimo e com uma nova maneira de enxergarmos nossa vida.
Temos o péssimo costume de acreditar que o máximo da nossa experiência com Deus é aquilo que temos buscado e experimentado Dele em nossas vidas. Lembre-se do que diz o Salmo 62:5 - só em Deus repousa a minha alma, é dele que me vem o que eu espero. Se tiver que esperar por algo, espere no Senhor.
Em terceiro e ultimo, persevere na oração. Não deixe para buscar a presença de Deus apenas durante alguns instantes diários, mas busque em todos os momentos. Muitas pessoas acreditam que devam orar a Deus apenas em alguns períodos de suas vidas, como por exemplo, antes das refeições ou mesmo entes de dormir.
Se você faz isso, excelente, mas não se esqueça de que Deus deve ser sua companhia constante. Cristo deve ser convidado para andar conosco em todos os momentos de nossas vidas e não apenas em alguns poucos. Cristo não invade nossas vidas, ele gentilmente bate à porta. Se alguém ouvir e convidá-lo para entrar ele então participa desta vida e compartilha com ela a Sua própria existência.
Uma atitude de fervor diário é o que devemos ter. Para experimentá-la basta que nos alegremos na esperança do agir de Deus, que sejamos pacientes na tribulação e na angústia (basta cada dia o seu próprio mal), e por fim, persevere na oração e entregue tudo de sua vida a Deus... O mais, ele fará! (Salmo 37:5).
 Fique em Paz!

sexta-feira, 5 de abril de 2013


DECISÕES
Durante toda a nossa vida precisaremos decidir sobre muitas questões. Fáceis ou difíceis, essas decisões poderão nos desgastar e, muitas vezes, trazer consequências positivas ou não sobre o nosso dia-dia.
Há momentos da nossa caminhada em que não é possível procrastinar. A procrastinação significa deixar para outro dia, para um tempo futuro, delongando ações e recusando-se a tomar decisões no tempo presente.
A procrastinação pode ser um meio de defesa visto que quando a fazemos, tentamos lançar a frente uma responsabilidade pela qual somos chamados para resolver hoje. Não tomar as decisões necessárias no tempo oportuno pode nos trazer maior tristeza e sofrimento. Outra origem para a procrastinação pode ser o comodismo de uma situação que não desejamos mudar.
O fato é que quanto mais tardarmos em agir pior poderá ser o resultado futuro. Aquilo que hoje pode ser um pequeno desconforto e empecilho pode se tornar amanhã um espinho maior e mais doloroso.  Paulo afirma em sua carta aos Romanos 14:22 que é “feliz a pessoa que não é condenada pela consciência quando faz o que acha que deve fazer!”. Este texto nos mostra o quanto é importante que, ao tomarmos decisões, estejamos conscientes das consequências sem permitir que o nosso coração se sinta culpado.
Outro fator importante na tomada de decisões são as pessoas que estão ao nosso redor. Não somos ilhas e, portanto não podemos agir imprudentemente acreditando que acima de qualquer coisa está a nossa vontade, não interessando a vontade do meu próximo.
Neste caso, o meu próximo pode ser meu cônjuge, meus filhos ou pais, parentes, amigos e até mesmo conhecidos. Diante disso é bom nos perguntarmos: Qual a extensão das minhas decisões? Elas são libertadoras ou opressoras? Visam o bem comum ou apenas atendem um sórdido interesse pessoal?
Existem decisões que devem ser imediatas. Um atendimento emergencial, por exemplo, ou qualquer outro evento que exija de nós uma decisão acertada e pronta. Agora, existem outras que devem ser medidas, pensadas, repensadas e chocadas.
Chocadas? Sim, chocadas! Como a galinha que choca seus ovos. Ela se põe em cima dos seus ovos e fica aguardando pelo resultado. Será que os ovos vão descascar? Na verdade ela não sabe, mas enquanto isso ela aguarda e cumpre com o seu papel de zelar pelo o que é seu não deixando para amanhã o que deve ser feito hoje. Afinal, ovos não chocados, não descascam.
Há ainda uma constatação oportuna na tomada de decisões. Se esperarmos um bom momento para decidirmos, crendo que as coisas nos sejam mais favoráveis, é provável que este momento não chegue nunca. Deste modo, penso que uma decisão nunca deve ser tomada unilateralmente, a fim de que ela não se torne interesseira e egocêntrica. O melhor é que ela seja compartilhada e dividida com, pelo menos, mais uma pessoa.
Enfim, decisões podem ser comparadas a oportunidades e estas a uma pessoa sem cabelos que corre pela rua e que esbarra em você. Se você não a pega de frente você jamais irá puxar os cabelos dela.
Decisões necessárias não devem ser postergadas, afinal, como disse Oscar Wilde as boas resoluções estão sujeitas a uma fatalidade - são sempre tomadas demasiado tarde.
Fique em Paz!
Matheus Felipe Santiago

RENOVAÇÃO...

  “...transformai-vos pela renovação da vossa mente ...”. Rom 12.1-2   Cada situação nova que vivemos em nossa vida é a oportunidade que t...