terça-feira, 6 de setembro de 2011

Quem é este!

“E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, dizendo: Quem é este?”

Mt 21:10

A singularidade da personalidade de Jesus é de fato inquestionável.

Seu jeito de ser, sua fala e tudo o que compunha a sua existência terrena certamente foram reconhecidas e respeitadas por aqueles que estavam ao seu redor.

Quer fossem discípulos, inimigos, familiares ou mesmo aqueles que estavam ao seu redor apenas com o propósito de receberem Dele um milagre ou uma cura, sobre Jesus havia algo que exalava temor e tremor.

Muitos foram os que ficaram e ainda ficam admirados com Jesus, isto porque seus ensinamentos são revestidos de autoridade e ao mesmo tempo uma eloqüência tão incrivelmente particulares que aquilo que pregava poderia ser ouvido tanto por um homens simples como pescadores, ou até mesmo por pessoas de elevado saber como os membros do Sinédrio.

Suas palavras são incisivas e ao mesmo tempo reveladoras. São capazes de golpear, mas ao mesmo tempo são curativas agindo sobre aqueles que as retém como um remédio que alivia dores e promove cura.

CH Spurgeon, certa feita pregou um sermão que tinha por título “Cristopatia” e o texto usado por este pregador foi o de Isaias 53:5 que afirma que “pelas suas pisaduras fomos sarados”. Neste emblemático texto, Spurgeon afirma que até a vida de Jesus, sua entrega voluntária e morte na cruz, nos apontam seu interesse pela humanidade e o desejo de libertação destes.

Jesus ensinava com autoridade, e muitos se perguntavam: De onde vem a autoridade de Jesus? Afinal Ele jamais galgou qualquer glória humana! Como pode um só homem ter dividido a história em antes dele e depois dele, ainda que nunca tivesse tido tal pretensão, humanamente falando?

Jesus não possuía nenhuma autoridade política, pois jamais ocupou qualquer cargo importante na sociedade, nem tampouco ousou ser autoridade religiosa institucional. Nunca teve qualquer função importante no templo ou na sinagoga.

Então fico pensando que o seu poder vinha das suas palavras, ah sim, as palavras dizem tudo. Certa vez Ele mesmo disse “Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado” (Mt 12:37). Jesus sabia muito bem o poder daquilo que dizia.

A autoridade que ele possuía (e possui) vinha de si próprio, pois ele é o próprio Deus, muito embora o povo não atentasse para isso.

Os que estavam ao seu redor passavam percebiam a autoridade de Jesus a partir de algo que ele possuía e que devemos lutar para ter: coerência entre a pregação e a vida.

Vivemos numa sociedade em que esta coerência entre palavra e ação se distam como o norte dista do sul. As pessoas mudam e se deixam levar por aquilo que as cerca sem nenhuma preocupação. Compromissos verbais são quebrados, palavras são ditas e desmentidas, tudo isso em nome de interesses momentâneos.

Fica-nos o exemplo de coerência de vida deixada por Jesus enquanto aqui esteve. Ele vivia, falava e vivia. Assim, devemos nós viver o que falamos e falarmos o que vivemos, e nada mais. Por isso é que as palavras de Jesus vêm a nós até os dias de hoje.

Ele mesmo disse: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Mc 13:31). Palavras coerentes são solidamente estabelecidas e depois de guardadas permanecem para sempre.

Fique em Paz!

RENOVAÇÃO...

  “...transformai-vos pela renovação da vossa mente ...”. Rom 12.1-2   Cada situação nova que vivemos em nossa vida é a oportunidade que t...