A máxima que habitava o pensamento do filósofo grego Sócrates “conhece-te a ti mesmo” tem sido considerada a mais elevada de todas as definições produzidas pelo homem.
Neste inesgotável e constante contra-senso que vive, o ser humano caminha entre o seu profundo dinamismo, suas aspirações e suas inexplicáveis variações de comportamento que oscilam entre o bem e o mal, sinceridade e perversidade, progresso e retrocesso.
Amparado pela razão, o ser humano percorre por saberes e conhecimentos que ele mesmo cria e que o aprisionam neste desejo de conhecimento de onde vem e para onde vai.
Surge a pergunta: será possível ao homem conhecer a si mesmo?
Conseguirá fazê-lo? Certamente não, pois lida com a sua inconstância e volubilidade, pois aquilo que hoje o atrai e as impressões que lhe parecem firmes e inabaláveis são as que mais rapidamente se desbotam.
Dominada por suas angústias, a humanidade tenta suavizar e minimizar seus reais problemas e realidades, caminhando pela estrada do escapismo refugiando-se naquilo que é mais aparente e desnecessário à vida e a sua manutenção.
Enfraquece suas relações pessoais, despeja centenas de kilos de insatisfações e frustrações naqueles que os cercam. Reveste-se de religiosidade aparente e vazia para justificar sua acidez espiritual, construindo muros ao seu redor e encastelando-se a si mesmo.
Desconfiança no futuro e incertezas de todos os lados faz parte do cardápio destes dias que se seguem. Fobias que surgem, medos que se alastram e temores que levam as pessoas a pensar até mesmo que não possa mais haver esperança.
O maior dilema para o ser humano de nossos dias (2009) é achar que ele mesmo pode resolver seus problemas e dilemas quando na verdade ele é o seu próprio lobo (predador).
Enquanto a humanidade acreditar que pode encontrar em si mesma esperança para sua vida, continuará a amargar penoso fardo de culpa por não encontrar alento nem em si, nem tampouco naqueles que a cercam.
O texto bíblico de 1ª Cor. 10:12 diz: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia”. Este texto nos faz uma solene advertência. Diz-nos que devemos nos manter sempre atentos e vigilantes em tudo o que fazemos, pois somos dados a quedas.
A Bíblia diz mais, afirma em Jeremias 17:9 que “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto”.
A esperança que necessitamos nos dias de hoje e sempre, provém de Deus. Quando desanimarmos com o homem e quando acreditarmos que não mais existe solução para os conflitos humanos, devemos esperar em Deus.
O rei Davi quando estava esgotado e desesperançado com a vida, orou: “Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa, porque dele vem a minha esperança. Só ele é a minha rocha, e a minha salvação, e o meu alto refúgio; não serei jamais abalado. De Deus dependem a minha salvação e a minha glória; estão em Deus a minha forte rocha e o meu refúgio” Salmo 62:5-7.
Que esta seja a nossa oração em tempos de crise e desesperança. Que Deus seja sempre a fonte da nossa plena e eterna confiança.
Fique em Paz!
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