terça-feira, 9 de setembro de 2008

O BARULHO DO ALCOOL. Por Matheus Santiago

(Publicado no Jornal Biguaçu em Foco - 17-07-2008) “Quem bebe demais fica barulhento e caçoa dos outros; o escravo da bebida nunca será sábio.” Provérbios 20:1. A lei seca, sancionada pelo Presidente da República no dia 19 de junho, passou a considerar crime o ato de conduzir veículos com qualquer quantidade de álcool no organismo. Ao que parece, esta lei veio em tempo oportuno, mas também um pouco tarde, vez que centenas de milhares de pessoas já sucumbiram vitimadas pelo uso excessivo do álcool. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2005 no Brasil, 35 mil pessoas morreram vítimas da associação álcool e carro. Destas 35 mil pessoas, 81,5% são do sexo masculino e 18,5% do sexo feminino, sendo que metade das vítimas fatais era jovem. Os benéficos efeitos da lei seca já começam a ser testemunhados por todos. Segundo o jornal A Tarde (on line) da Bahia, o número de atendimentos em emergências de Salvador reduziu 62% com a nova lei. Desde os primórdios da civilização, a bebida mais comumente usada era o vinho e como tal era consumida em ocasiões de grandes festividades. Na Bíblia é registrado seu uso associado a um estado de alegria. No entanto, são encontradas inúmeras referências de que seu uso excessivo promove contendas, insensatez, intranqüilidade. Parece que essa realidade não mudou muito no decurso dos séculos. Ainda hoje as bebidas alcoólicas estão vinculadas a estados de alegria, mas seu uso inconseqüente e irresponsável tem sido a causa de grandes tragédias, não apenas no trânsito, mas em muitos lares do País e também da nossa cidade. Centenas de bares servem de escolas preparatórias para jovens que desejam viver vidas vazias com um futuro incerto, aprendendo que a melhor forma de se ser feliz ou de fugir de problemas, é dar apenas mais uns goles. Enquanto deixam seus lares, centenas de pessoas reúnem-se ao redor de garrafas e copos com o propósito de fugir de problemas e responsabilidades domésticas, acreditando que não há mal algum se reunirem apenas com o propósito de beber. A Bíblia nos ensina que o excesso de álcool promove muito barulho e que quem se torna escravo dele nunca agirá com sabedoria. Verdadeiramente a nação brasileira não apenas sabe onde residem seus problemas, como também conhece os caminhos a serem trilhados para extinguí-los. Faço minhas as palavras de Gilberto Dimenstein quando afirmou que a redução das mortes no trânsito são “vitórias contra a barbárie”. Fique em Paz!

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